top of page
About

Portraits and self-portraits manifest themselves in art history in different contexts, but there is always something that scrutinizes us on the canvas to the same extent that we look at these various faces. Something that escapes mere mirroring: a whole universe is opaque in the countenances, and painting, with its games of light and shadow, reveals a secret here, covers another in the background. As Walter Benjamin states, the human face preserves a silence.

The works of Leonardo Göben (1997, São Paulo) highlight these gaps, these silences, densifying this examination of the human being so characteristic of the portrait. Along with the features – these often elusive, as if deliberately letting thoughts escape, transforming them into sensations – the artist provides a web of objects that, more than a detail to compose the scene, become key pieces to understand his poetics.

Göben's astute observation starts, among other variables, from his experience with skateboarding. It is possible to observe the urban narratives that intertwine the works, whether in the clothes, accessories, scenarios or objects arranged,highlighting the life they emerge from. 

Life even pulsates between faces and objects, something that refers to Nietzsche and his transvaluation of values. What Göben brings to his canvases is an exercise of the gaze concerned with the relationship between people and the world. The symbols are in constant and intense dialogue, forming a network that goes beyond the nihilistic everyday: from the small scenes, a vital power emerges, amalgamated with creativity and observation.

In short, what is seen in Leonardo Göben is an ability to capture the prosaic from faces and objects, scenes and urban spaces – almost as an attempt to rewrite and rework everyday life, deeply touching the emotions and values of what surrounds us. Image beyond the mirror, porosity beyond the skin: subjects and objects become one, captured by a cunning and at the same time generous look. 

Sobre

Os retratos e autorretratos se manifestam na história da arte em diferentes contextos, mas sempre há algo que nos perscruta na tela na mesma medida em que olhamos para estes diversos rostos. Algo que foge do mero espelhar: todo um universo se mostra opaco nos semblantes, e a pintura, com seus jogos de luz e sombra, desvela um segredo aqui, encobre outro mais ao fundo. Como afirma Walter Benjamin, o rosto humano preserva um silêncio.

As obras de Leonardo Göben evidenciam estas brechas, estes silêncios, adensando este examinar do ser humano tão próprio do retrato. Junto das feições – estas muitas vezes fugidias, como se deliberadamente deixassem escapar os pensamentos, os transformando em sensações – o artista proporciona uma trama de objetos que, mais do que um detalhe para compor a cena, tornam-se peças-chave para entender a sua poética.

A observação astuta de Göben parte, dentre outras variáveis, de sua vivência junto ao skate. É possível observar as narrativas urbanas que entrecruzam as obras sejam nas roupas, nos acessórios, nos cenários ou nos objetos dispostos, evidenciando a vida que deles surge. 

A vida, inclusive, pulsa entre rostos e objetos, algo que remete a Nietzsche e sua transvaloração dos valores. O que Göben traz para suas telas é um exercício do olhar preocupado com a relação entre as pessoas e o mundo. Os símbolos estão em constante e intenso diálogo, formando uma rede que ultrapassa o cotidiano niilista: das cenas comezinhas, surge um poder vital amalgamado com a criatividade e a observação.

Em suma, o que se vê em Leonardo Göben é uma capacidade de capturar o prosaico a partir dos rostos e dos objetos, das cenas e dos espaços urbanos – quase como uma tentativa de reescrever e reelaborar o cotidiano, tocando profundamente nas emoções e nos valores daquilo que nos cerca. Imagem além do espelho, porosidade além da pele: sujeitos e objetos se tornam um só, capturados por um olhar astuto e ao mesmo tempo generoso.
 

Formação Acadêmica

Bacharelado em Design Gráfico - Centro Universitário Belas Artes de São Paulo 2019

Qualificações e Cursos

Grupo de estudo ministrado pelo artista TINHO, Walter Nomura

Introdução à História da arte pelo Acervo do MASP - MASP - 2021

Nada unânime: rudimentos para uma compreensão da arte oriental - Lux Espaço de Arte
com Saulo Di Tarso - 2021

Direção de Arte para Animação - Instituto de Cinema - 2020

Desenho 2 - Quanta Academia de Artes - 2020

SAGA - School of Art Game and Animation - Start - Design Gráfico - 2016

Exposições 

Sincretismo - Subsolo Atelie - São Paulo - 2019

67° Salão de Belas Artes da Pinacoteca de Piracicaba - 2019

18º Salão Nacional de Arte de Jataí-GO - 2019

6º CONARTE - Salão de Artes Plásticas Bruno Filisberti e Salão de Fotografia Decio Alves de Morais - 2019

25º Salão de Artes Plasticas no Palácio das Artes-PG - 2018


 

Participações

Escultura Homem Vitruviano, MIS Experience - 2020

Ação de lambe-lambe do Shepard Fairey produzido pela  marca Maze em SP - 2018

Mural na Faculdade Belas Artes - 2017


Produção de um mural em uma escola pública - Grajaú-SP - 2016

bottom of page